Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: infecções que causam corrimento vaginal / Brazilian Protocol for Sexually Transmitted Infections 2020: infections causing vaginal discharge / Protocolo Brasileño para Infecciones de Transmisión Sexual 2020: infecciones que causan flujo vaginal

O tema corrimento vaginal é um dos capítulos que compõem o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado pelo Ministério da Saúde do Brasil em 2020. Tal documento foi elaborado com base em evidências científicas e validado em discussões com especialistas. Neste artigo, são apresentados aspectos epidemiológicos e clínicos relacionados às situações de corrimento vaginal, bem como orientações aos gestores e profissionais de saúde na triagem, diagnóstico e tratamento desses agravos, que constituem uma das principais queixas entre mulheres que procuram serviços de saúde e que podem ser causados por fatores infecciosos ou não infecciosos. Além disso, são apresentadas informações sobre estratégias para as ações de vigilância, prevenção e controle, a fim de promover o conhecimento do problema e a oferta de assistência de qualidade e tratamento efetivo.

The topic of vaginal discharge is one of the chapters of the Clinical Protocol and Therapeutic Guidelines for Comprehensive Care for People with Sexually Transmitted Infections, published by the Brazilian Ministry of Health in 2020. The chapter has been developed based on scientific evidence and validated in discussions with specialists. This article presents epidemiological and clinical aspects related to vaginal discharge conditions, as well as guidelines for health service managers and health professionals about screening, diagnosing and treating these conditions, which are one of the main complaints among women seeking health services, and which may be caused by infectious or non-infectious factors. In addition, information is presented on strategies for surveillance, prevention and control actions, in order to promote knowledge of the problem and provision of quality care and effective treatment.

El tema del flujo vaginal es uno de los capítulos del Protocolo Clínico y Directrices Terapéuticas para la Atención Integral a las Personas con Infecciones de Transmisión Sexual, publicado por el Ministerio de Salud de Brasil en 2020. El documento fue desarrollado en base a evidencia científica y validado en discusiones con especialistas. En este artículo se presentan aspectos epidemiológicos y clínicos relacionados a las situaciones de flujo vaginal, así como pautas para gestores y profesionales de la salud en el cribado, diagnóstico y tratamiento de esas complicaciones, que son una de las principales quejas entre las mujeres que buscan servicios de salud y que pueden ser causadas por factores infecciosos o no infecciosos. Además, se presenta información sobre estrategias para acciones de vigilancia, prevención y control, con el fin de promover la comprensión del problema y la oferta de asistencia de calidad y tratamiento eficaz.

Frequência sazonal de vaginose bacteriana e Candida sp em esfregaços citológicos de laboratório privado na cidade de Fortaleza entre 2012 e 2015 / Sazonal frequency of Bacterial vaginosis and Candida sp in Pap smears observed in a private laboratory in Fortaleza, Brazil, from 2012 to 2015

As mais frequentes queixas ginecológicas estão associadas a infecções genitais, que afetam a microbiota vaginal, ou seja, vaginites e vaginoses. A vaginose bacteriana (VB) é caracterizada por uma mudança da microbiota vaginal de bactérias aeróbias para anaeróbias. Já a candidíase vulvovaginal (CVV) é um distúrbio ocasionado pelo crescimento anormal de fungos do tipo leveduras na mucosa do trato genital feminino. Objetivo: Identificar a frequência de VB e Candida sp em exames citológicos (Papanicolaou) em uma cidade no nordeste do Brasil, conforme os meses do ano em um período de quatro anos. Métodos: Estudo de frequência da identificação de VB e Candida sp em exames de citologia oncótica do banco de dados do Laboratório Professor Eleutério em Fortaleza entre os anos de 2012 e 2015. Resultados: Os casos avaliados tinham entre 14 e 54 anos, média de 34,7 anos. Em 2012, o mês de agosto teve maior frequência de VB (62,96%), e o mês de março teve a maior frequência de Candida sp (42,35%). No ano de 2013, VB foi mais prevalente em setembro (61,98%) e Candida sp em agosto (47,26%). Já em 2014, o mês de junho teve maior frequência VB (60,47%), e setembro maior frequência de Candida sp (43,30%). Em 2015, foi abril o mês em que mais se detectou VB (60,30%) e em junho, Candida sp (41,85%). Conclusão: A frequência de VB foi maior que a de Candida sp nos quatro anos. Os meses com maior frequência de patógenos identificados foram os de junho, agosto e setembro, no entanto não houve grandes modificações entre a distribuição durante todo o ano.

The most frequent gynecological complaints are associated with genital infections, which affect the vaginal microbiota, i.e., vaginitis and vaginosis. Bacterial vaginosis (BV) is characterized by a change of the vaginal microbiota from aerobic bacteria to anaerobic bacteria. Vulvovaginal candidiasis (VVC) is a disorder caused by the abnormal growth of yeast type fungi in the mucosa of the female genital tract. Objective: To identify the frequency of BV and Candida sp in Pap (Papanicolaou) smears in a city of Northeastern Brazil, according to the months of the year for a period of four years. Methods: Study of the frequency of the identification of BV and Candida sp in the oncotic cytology tests carried out in the Professor Eleutério Laboratory database in the city of Fortaleza from 2012 to 2015. Results: The average age of the evaluated cases was 34.7 years, varying from 14 to 54 years of age. In 2012, August was the month with a higher frequency of BV (62.96%), and the month of March had the highest frequency of Candida sp (42.35%). In 2013, BV was more prevalent in September (61.98%) and Candida sp in August (47.26%). In 2014, however, the month of June showed most often BV (60.47%) and September had a higher frequency of Candida sp (43.30%). In 2015, it was April the month in which BV was most detected (60.30%), and in June, Candida sp (41.85%). Conclusion: The frequency of bacterial vaginosis was higher than that of Candida sp during four years. The months with the highest frequency of identified pathogens were June, August and September; however, there were no major changes throughout the year.

Analysis of the Vaginal Microbiome by Next-Generation Sequencing and Evaluation of its Performance as a Clinical Diagnostic Tool in Vaginitis

BACKGROUND: Next-generation sequencing (NGS) can detect many more microorganisms of a microbiome than traditional methods. This study aimed to analyze the vaginal microbiomes of Korean women by using NGS that included bacteria and other microorganisms. The NGS results were compared with the results of other assays, and NGS was evaluated for its feasibility for predicting vaginitis. METHODS: In total, 89 vaginal swab specimens were collected. Microscopic examinations of Gram staining and microbiological cultures were conducted on 67 specimens. NGS was performed with GS junior system on all of the vaginal specimens for the 16S rRNA, internal transcribed spacer (ITS), and Tvk genes to detect bacteria, fungi, and Trichomonas vaginalis. In addition, DNA probe assays of the Candida spp., Gardnerella vaginalis, and Trichomonas vaginalis were performed. Various predictors of diversity that were obtained from the NGS data were analyzed to predict vaginitis. RESULTS: ITS sequences were obtained in most of the specimens (56.2%). The compositions of the intermediate and vaginitis Nugent score groups were similar to each other but differed from the composition of the normal score group. The fraction of the Lactobacillus spp. showed the highest area under the curve value (0.8559) in ROC curve analysis. The NGS and DNA probe assay results showed good agreement (range, 86.2-89.7%). CONCLUSIONS: Fungi as well as bacteria should be considered for the investigation of vaginal microbiome. The intermediate and vaginitis Nugent score groups were indistinguishable in NGS. NGS is a promising diagnostic tool of the vaginal microbiome and vaginitis, although some problems need to be resolved.

Fisiopatología y tratamiento de la atrofia genitourinaria en mujeres / Pathophysiology and therapy of urogenital atrophy in women

La involución del tracto genital femenino refleja su integración con los cambios que sufre el eje hipotálamo-hipofisario-ovárico. El descenso de los niveles de estradiol conlleva una serie de efectos adversos, incluidos los relativos a las vías urinarias inferiores. El cambio más importante es la atrofia vaginal: la mucosa vaginal se vuelve más fina y seca, lo cual puede producir incomodidad vaginal, sequedad, quemazón, prurito y dispareunia. El epitelio vaginal puede presentar cambios inflamatorios y ser un factor que contribuya a los síntomas urinarios, tales como frecuencia, urgencia, disuria, incontinencia, e infecciones recurrentes. Por otra parte, se ha sugerido que los niveles bajos de estrógenos pueden afectar los tejidos periuretrales y contribuir a la laxitud de la pelvis y la incontinencia de esfuerzo. Relacionados con el hipoestrogenismo, los cambios en el pH y la flora vaginal pueden predisponer a las mujeres posmenopáusicas a las infecciones del tracto urinario. La terapia hormonal local en forma de cremas, comprimidos o supositorios es la base del tratamiento de la atrofia genital. Además, otras vías de administración de hormonas, tanto local como sistémica, también han demostrado ser válidas. Sin embargo, a pesar de que los beneficios del reemplazo con estrógenos en la prevención de la atrofia vaginal y la reducción de la incidencia de los síntomas están bien establecidos, este tipo de tratamiento está contraindicado en algunas mujeres y no es una opción aceptable para otras. Pero además, la ruta óptima de administración del tratamiento hormonal, el régimen, las dosis, y las alternativas no hormonales para mejorar los síntomas y la calidad de vida de la población posmenopáusica no han sido completamente estudiados. Esta revisión se centra en los cambios del envejecimiento vaginal e intenta presentar una sinopsis de la fisiopatología y el tratamiento de la atrofia vaginal y la vaginitis atrófica.

Vulvovaginites evidenciadas no papanicolau em Unidade de Saúde da Família no Município de João Pessoa / Vulvovaginitis evidenced in papanicolaou test at a family health unit in the munipality of João Pessoa

O estudo do tipo documental, exploratório e quantitativo objetivou identificar as principais vulvovaginites em usuárias pertencentes à Unidade Integrada de Saúde da Família São José no município de João Pessoa, frente aos resultados microbiológicos dos exames Papanicolau, no período de 2008 e 2009. Os resultados apresentaram a Candida albicans como líder de prevalência, seguida de Gardnerella vaginalis e Trichomonas vaginalis. Este estudo permitiu sugerir estratégias focadas para resolutividade dos problemas apresentados, sendo a educação em saúde uma ferramenta para melhoria da assistência.

Melanosis of the vagina and human papillomavirus infection, an uncommon pathology: Case Report / Melanosis de la vagina e infección por virus del papiloma humano, una patología poco común: Reporte de un Caso

Benign melanotic lesions of the vagina are uncommon and only a few cases have been reported in the literature. A 34-year-old woman was referred because of a Vaginal Intraepithelial Neoplasia 1 biopsy result. On the gynecological examination, two different hyperpigmented areas were noted in the vagina. The colposcopic visualization of the cervix and vagina found an aceto-white lesion at the right lateral wall of the upper third of the vagina. Biopsies from three areas were taken. Histological study reported a melanosis of the vagina and HPV infection. An immunohistochemical panel of epithelial markers was performed in vaginal samples, such as Cytokeratin AE1/AE3 and epithelial membrane antigen, mesenchymal marker: vimentin; melanocytic makers: protein S-100 and HMB45 (Human Melanoma Black); proliferating cell marker: proliferating cell nuclear antigen (PCNA), and P-53 oncoprotein. High Risk (16, 18, 31, 45) and Low Risk (6, 11) HPV types were studied by In Situ Hybridization using the same vaginal samples. CK, EMA and Vimentin were 2+. Melanocytic markers, HMB45 and S100, and PCNA were 1+ in basal cell layer. P-53 was negative. The melanotic tissue and acetowhite lesion were positives to HPV Types 6,11. In conclusion, melanosis of the vagina is a uncommon benign pathology. Usually, melanosis is present in women over 40 years old. We present a case of melanosis of the vagina in a young woman infected with low-risk HPV types and review the literature.

Las lesiones melanóticas de la vagina son infrecuentes. y Solo pocos casos han sido reportados. Se presenta el caso de una mujer de 34 años quien es referida con diagnóstico de una Neoplasia Intraepitelial Vaginal 1. Al examen ginecológico, se encontraron dos áreas hiperpigmentadas en la vagina. La exploración colposcópica del cuello uterino y vagina reveló la presencia de una lesión aceto-blanca en la pared lateral derecha del tercio superior de la vagina. Muestras de biopsias fueron tomadas en dichas áreas. El estudio histológico reportó una melanosis de la vagina y una infección por el virus del Papiloma Humano (VPH). Se realizó un panel de estudio inmunohistoquímico de marcadores epiteliales en las muestras vaginales: tales como citoqueratina AE1/AE3 y antígeno epitelial de membrana; marcador mesenquimal: vimentin; marcadores melanóticos: proteina S-100 y HMB45 (Human Melanoma Black); marcadores de proliferación celular: antígeno de proliferación nuclear (PCNA), y la oncoproteína P-53. Se realizó Hibridización In Situ para establecer los tipos de alto (16, 18, 31, 45) y bajo (6, 11) riesgo de VPH en las muestras vaginales. Los marcadores CK, EMA y Vimentin fueron 2+. Los marcadores melanótico, el HMB45 y el S100, y el PCNA fueron 1+ en la capa basal. P-53 fue negativo. El tejido melanótico y la lesión acetoblanca fueron positivos al VPH 6,11. En conclusión, la melanosis vaginal es una patología poco frecuente. Usualmente, se ha reportado en mujeres mayores de 40 años. Presentamos un caso de una melanosis de la vagina infectada con un tipo de VPH de bajo riesgo en una mujer joven y una revisión de la literatura.

Chlamydia and Vaginitis in Sexually Active Females: Classical Identification Methods for Effective Control

Laboratory diagnosis of Chlamydia and vaginitis in sexually active females has been limited by unavailability of a sequential method/rapid technique for simple diagnosis. Six hundred (600) adult females from hotel/brothel; Sexually Transmitted Infections (STIs) Clinic; Obstetrics/Gynaecology Clinic; Family Planning Clinic and Healthy controls were investigated for Chlamydia; Candida; trichomoniasis and bacterial vaginosis (BV). This was done using microscopy: wet mount; stained vaginal secretion and stained smear after culture. Results showed that there were 72infections in the female groups. The brothel and STI group had infection in the range (70-86). Chlamydial infection was highest in the STI group while Candida infection was highest in the healthy (control) females. Bacterial vaginosis was distributed in all groups. As p-value increased; f-value increased indicating constant co-infection of Candida and BV in Chlamydia positive females. Microscopy by direct detection from sample and stained smear after culture were in the range: 56-86. Direct microscopy for BV was 78.5and stained smear after culture; 57.1. Sensitivity and specificity of the techniques showed that detection of Chlamydia was less sensitive by direct microscopy of sample but sensitivity and specificity of stained smear after culture were high. Immunoassay (32.2) was also less sensitive. Sensitivity and specificity of wet mount microscopy for Candida; Trichomoniasis and BV were in the range 62.5 - 80and 62.5-97.8respectively. Wet mount has high sensitivity and specificity for detecting agents of vaginitis and may be useful for routine use and for diagnosis where disease is absent; thus; making identification more cost effective

Prevalencia de infección cervical por Chlamydia trachomatis en mujeres de la Región Metropolitana / Prevalence of cervical infection by Chlamydia trachomatis among Chilean women living in the Metropolitan Región

Background: Chlamydia trachomatis is the most common bacterial sexually transmitted infection (STI) worídwide. In women, chlamydia infections are 75 percent asymptomatic and can lead to pelvic inflammatory disease, infertility, and ectopic pregnancy. Infants exposed to the microorganism at birth also have a high risk to develop conjunctivitis and pneumonía. Aim: To determine the prevalence of C trachomatis in women in the Metropolitan área of Santiago (Chile). Patients and methods: Cervical specimens were collected from 403 women attending three gynecological outpatient settings from Apríl 2003 to June 2005. These included one public hospital (n =100), a prívate medical center (n =268), and a clinic for adolescents (n =35). Mean ages ofeach group of patients were 35.6±8,2, 33.4±8.1 and 16.9±4.2 years, respectively. The diagnosis of C trachomatis was performed by the amplification byPCRofa 517-base pair segment of the cryptic plasmid on specimens extracted by a commercial procedure. Positive specimens were conñrmed by nested PCRs targeting the ompl gene. The presence of vaginal infections and its association with C trachomatis was investigated in a subset of 223 women ofthe prívate center. Residís: C trachomatis was detected in the cervix of 19 out of 403 women, resulting in a prevalence of 4.7 percent. The distribution of positive cases among different age groups was not significantly different. Women presenting with bacterial vaginosis had a significantly higher prevalence of C trachomatis infection (p <0.01). Conclusions: This study found a high prevalence of C trachomatis among gynecologic patients that should prompt preventive strategies.

Accuracy of a self-collection kit for the microbiological study of the vaginal content

Diagnosis of vaginal discharge is frequently performed in an empirical way, leading to inadequate treatment. This study tested the accuracy of a self-collection kit for microbiological study of the vaginal content. One hundred and forty-two women of Family Health Program units in Niterói and Piraí cities were enrolled in order to have their vaginal content studied. A brief explanation and a self-collection kit were provided in order to sample the vaginal content. The self-collection kit was composed of one empty plastic tube, two glass slides, a long handle cytobrush, an identification card and guideline notes. The vaginal sample was applied on the glass slides by the women and stained by Gram technique. A second sampling was done by the medical personnel. The microbiological diagnosis in a blinded analysis was made under optical microscopy. A validation diagnosis test was done taking the medical collection results as a gold standard. A total of 106 women had followed the protocol and were included in the study. Microbiological analysis was unsatisfactory in 12 cases (6 cases of self-collection material and 6 cases of medical collection). The microbiological analyses in the self-collection and in the medical collection material were respectively: bacterial vaginosis in 21.7 percent and 17.9 percent, non bacillar flora in 10.3 percent and 11.3 percent, vaginal trichomoniasis in 5.66 percent and 5.6 percent, candidiasis in 3.78 percent and 2.8 percent and a normal microbiota in 52.8 percent and 56.6 percent. The Kappa coefficient suggested a "very good correlation" of the microbiological results between the two methods of collection (K=0.7945). The self-collection kit provides samples for microbiological analysis of the vaginal microbiota as good as medical collection.

Corrimento vaginal / Genital discharge

Os autores fazem uma revisão bibliográfica sobre as causas mais comuns do corrimento vaginal, com ênfase nas três principais etiologias vivenciadas na prática médica, objetivando a abordagem de aspectos como patogenia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento

Prevalência de vaginites específicas e inespecíficas em mulheres na pós-menopausa / Prevalence of non-specific and specific vaginitis in postmenopause women

O climatério é o período da vida feminina caracterizada pelo esgotamento dos folículos ovarianos, tendo como consequência à diminuiçäo dos níveis de estrogênio e progesterona, resultando em alteraçöes fisiológicas sobre a pele, mucosas, ossos e metabolismo lipoprotéico, sendo a menopausa um episódio dentro do climatério que representa a última menstruaçäo da vida da mulher. Com deficiência estrogênica, o epitélio vaginal torna-se atrófico e de pequena espessura, levando consequentemente a uma diminuiçäo da produçäo de glicogênio e baixo teor de acidez, favorecendo o surgimento de vaginites, as quais poderäo ser de origem específica ou inespecífica. Este trabalho teve como objetivo analisar a prevalência de vaginites específicas e inespecíficas em mulheres na pós-menopausa. Foram analisadas 533 mulheres de faixa etária compreendida entre 40 e 65 anos de idade, cujas amostras foram obtidas através de colheita tríplice (ectocérvice, endocérvice e fundo de saco vaginal), com posterior coloraçäo pela técnica de Papanicolaou. Os resultados demonstraram que das 533 mulheres examinadas, houve predomínio de vaginites inespecíficas determinadas por flora mista, em 44,5 porcento das pacientes, seguida por infecçöes ocasionadas pela Gardnerella vaginalis em 10 porcento das pacientes. As vaginites específicas por sua vez tiveram como predomínio às infecçöes provocadas pela Candida sp em 156 casos (27,3 porcento) seguidas pelo Trichomonas vaginalis observada em 72 pacientes (12,6 porcento), tendo sido observada uma maior incidência destes agentes em mulheres com faixa etária variando entre 40 a 49 anos, seguidas por aquela com idade variando entre 50 a 59 anos de idade. Estes dados chamam a atençäo para uma análise cuidadosa de esfregaço vaginal em mulheres na pós-menopausa em especial naquelas com sinais e sintomas de vaginites

Infecciones vaginales: estudio prospectivo en el Hospital Teodoro Maldonado Carbo (IESS) / Vaginal infections: prospective study in Teodoro Maldonado Carbo Hospital (IESS)

La vaginitis constituye una de las enfermedades ginecológicas más frecuentes. Aunque no representa un peligro significativo en la mujer, su descuido puede provocar complicaciones en el aparato reproductor. Este factor incentiva a procurar mejores tratamientos en base a diagnósticos diferenciados. Este estudio prospectivo realizado en el Hospital Teodoro Maldonado Carbo describe la etiología y los síntomas de la enfermedad, y demuestra estadísticamente su comportamiento con la presentación de 85 pacientes.

Prevalencia de vaginitis y vaginosis bacteriana en pacientes con flujo vaginal anormal en el Hospital Nacional Arzobispo Loayza / Prevalence of vaginitis and bacterial vaginosis in patient with abnormal vaginal discharge, at Hospital Arzobispo Loayza, Lima Peru

Objetivo: Determinar la prevalencia de vaginitis y vaginosis bacteriana en pacientes con flujo vaginal y su asociación con características clínicas y de laboratorio. Material y Métodos: Se llevó a cabo un estudio transversal. Se estudiaron 370 pacientes que acudieron a la consulta ginecológica del Hospital Nacional Arzobispo Loayza de enero a marzo de 1998. A todas las pacientes se les tomó muestras de flujo vaginal para la medición del pH, del test de amina y la identificación microscóoica de "células clave", trichomonas vaginalis, levaduras e hifas. Resultados: la prevalencia de infección vaginal fue de 42.2 por ciento; siendo vaginosis bacteriana la infección más frecuente (23.24 por ciento9, seguido de candidiasis vaginal (16.2 por ciento) y tricomoniasis vaginal (7.8 por ciento). Vaginosis bacteriana estuvo asociada a mal olor postcoidal, ausencia de signos inflamatorios en vagina, flujo vaginal blanquecino, lechosos, homogéneo y fétido. La candidiasis vaginal estuvo asociada a prurito, ardor vulvovaginal, eritema vulvar y vaginal, flujo vaginal amarillento, grumoso sin olor, test de amina negativo; así como ausencia de relaciones sexuales, ningún compañero sexual en el último año, ninguna gestación, una vida sexual menor de dos años y paridad de ninguno a un hijo. La tricomoniasis vaginal estuvo asociada a eritema vaginal, flujo vaginal amarillo verdoso, espumoso, homogéneo y fétido y test de amina positivo. Conclusión: Un diagnóstico correcto y portuno de las infecciones vaginales no debe basarse sólo en las características clínicas sino en la confirmación con métodos sencillos de laboratorio.

Enfermedades infecciosas del cérvix uterino, vagina y vulva: prevencion, diagnóstico y tratamiento / Infectious diseases of the uterine cervix, vagina and vulva: prevention, diagnosis and treatment

Las enfermedades infecciosas inflamatorias del cérvix uterino, vagina y vulva se encuentran entre las patologías con mayor frecuencia en la práctica clínica cotidiana; forman parte de los 12 motivos principales de demanda de consulta en medicina familiar en el Instituto Mexicano del Seguro Social (IMSS). La cérvico-vaginitis de origen infeccioso se asocia con incremento en la frecuencia de parto pretérmino secundario a ruptura prematura de membranas amnióticas durante el embarazo y con enfermedad inflamatoria pélvica crónica, esterilidad de origen tubario y carcinoma cérvico-uterino. Todas estas patologías impactan en forma desfavorable la salud de las mujeres en edad reproductiva y dan lugar a secuelas de alto costo social y económico. En virtud de lo anterior, en el presente trabajo se efectúa la revisión y síntesis de los factores de riesgo, las medidas preventivas y los criterios más aceptados para el diagnóstico y tratamiento de los tipos más frecuentes de cérvico-vaginitis infecciosas, con el fin de contribuir a su difusión y a la utilización de protocolos actualizados y uniformes por parte del personal médico familiar y ginecoobstetra de nuestra institución

Aislamiento, identificación y serotipificación del flujo vaginal en pacientes con clínica de vaginitis / Isolation, identificatión and serotyping of vaginal flux in patients with vaginitis clinical

Se realizó un estudio en 105 pacientes con clínica de vaginitis que asistieron a la consulta de la Unidad de Enfermedades Infecciosas del Hospital Vargas referidas del Servicio de Ginecología, CUEI HV, con el fin de investigar la presencia de levaduras del género Candida. Se observó la presencia de levaduras en 23 casos (22 por ciento) de las cuales 12 fueron C.albicans, 5 C.tropicalis, 3 C.guilliermondii, 2 glabrata y 1 C.parapsilosi. La presencia de hifas fue observada en un 50 por ciento de los exámenes directos, en donde la especies no albacans. En este estudio de muestras vaginales, se observó muy poca diferencia entre los porcentajes del serotipo A y B, teniéndose un 58 por ciento de serotipo A y 42 por ciento del B, lo que contrasta con otros estudios realizados en Venezuela y otras localidades geográficas, en muestras clínicas diferentes, en donde el serotipo A se presenta con una incidencia más significativa al serotipo B. Esto nos sugiere que en la candidiasis vaginal parece encontrarse con mayor frecuencia el serotipo B de C.albicans

Uso de la combinación secnidazol e itraconalzol en el tratamiento sintomático de vaginitis y vaginosis en población rural y urbana / Use of the combination of secnidazol and itraconazol in the symptomatic treatment of vaginitis and vaginosis in rural and urban population

El principal síntoma de vaginitis y vaginosis es la leucorrea. En el presente estudio se valoró la eficacia y seguridad de la combinación de secnidazol e itraconazol en dos poblaciones de mujeres: 48 del área rural y 51 de la urbana. Se observó que la administración de dos cápsulas de la combinación de 166.6 mg de secnidazol y 33.3 mg de itraconazol cada 12 horas por tres dias fue eficaz tanto en medio urbano como rural. Ninguna de las pacientes suspendió el tratamiento por efectos colaterales, ya que sólo se reportaron como leves 6.7 por ciento de los casos en ambas poblaciones

Papanicolaou como medio diagnóstico de gérmenes asociados a cérvico-vaginitis en un grupo de mujeres de la Parroquia Atahualpa - Ambato 1997

El papanicolaou es un examen utilizado para la detección oportuna del cáncer cérvicouterino y a la vez ayuda a detectar los diferentes procesos inflamatorios e infecciosos del tracto genital inferior. El presente trabajo expone los resultados citológicos así como los gérmenes encontrados con mayor frecuencia en los frotis de un grupo de mujeres de la parroquia Atahualpa Ambato en el que el germen predominante fue la gardnerella vaginalis en un 29.87 por ciento del total de la muestra.

Concordancia entre el diagnóstico clínico y paraclínico de las cervico-vaginitis más frecuentes / Concordance between the clinical and paraclinical diagnosis of the most frequent cervico-vaginitis

Se realizó un estudio multicéntrico (Hospital Universitario de San Ignacio, Hospital San José e Instituto Materno Infantil de Bogotá), seleccionando secuencialmente 301 pacientes de la consulta general de ginecología con o sin sintomatología de cervico-vaginitis que cumplieran los criterios de inclusión y de exclusión. El objetivo general del estudio fue establecer la concordancia entre el diagnóstico clínico de la secreción vaginal y el diagnóstico hecho mediante los exámenes para-clínico considerados como estándar de oro. Dentro de los objetivos específicos se consideraron establecer las cervico vaginitis tanto sintomáticas asintomáticas, establecer la sensibilidad y especificidad del examen clínico frente al método diagnóstico para cada germen en particular y establecer la frecuencia con que las cervico-vaginitis se presentan en nuestro medio. A cada paciente se le practicó inicialmente examen con especuloscopia realizando clínico correspondiente a los hallazgos encontrados, y posteriormente se le tomó muestra de flujo específicamente para Cultivo de Gardenerella vaginalis, Trichomona Vaginalis, Candida albicans, Neisseria gonorreae y prueba de ELISA para Clamydia trachomatis. (truncado 2500 caracteres)

Estudo preliminar para detecçäo de cérvico-vaginites e lesöes precursoras do câncer de colo uterino, em índias da tribo Parakanä / Preliminary study on low-trait genital infection and cervical epithelial dysplasia in indian of the Parakanä tribe

OBJETIVO. Avaliaçao preliminar da freqüência de inflamaçoes genitais e lesoes precursoras do câncer cérvico-uterino em um grupo indígena isolado da Amazônia oriental brasileira. MATERIAL E MÉTODO. Estudo transversal, dirigido às mulheres maiores de dez anos das aldeias Maroxewara e Paranatinga, da tribo Parakana. Foram obtidas informaçoes demográficas, etno-culturais, tocoginecológicas; procedeu-se a um exame físico e ginecológico, com coleta de material para bacterioscopia e colpocitologia oncótica.RESULTADOS. Foram examinadas 80 mulheres (89,9 por cento), das quais 69 foram avaliadas laboratorialmente; 14(20,3 por cento) estavam grávidas. Na aldeia Paranatinga, a bacterioscopia revelou um maior número de mulheres com ausência de flora Döderlein (60,0 por cento vs.29,l por cento). Na colpocitologia, o padrao mais encontrado foi o inflamatório (91,5 por cento); das colpites de etiologia específica (63,1 por cento), em 63,4 por cento suspeitou-se de infecçao por Gardenerella vaginalis, em 7,3 por cento por Trichomonas vaginalis, e em 4,9 por cento por microrganismos semelhantes à Candida sp. Em 23,2 por cento dos esfregaços havia alteraçoes citopatológicas relacionadas à infecçao por papilomavírus humano (PVH). As alteraçoes celulares sugeriram NIC I em um caso, NIC II em outro e carcinoma epidermóide em uma índia de 48 anos; nos três casos, foi proposta a posterior realizaçao de biópsia dirigida e avaliaçao clínica em ambientes hospitalar. Conclusoes. A maioria das mulheres Parakanas apresenta alguma patologia cervical, a maior parte das quais de menor gravidade. Apresentam, ainda, início precoce da vida sexual, multiplicidade de parceiros, curto intervalo interparto e alteraçoes citopatológicas sugestivas de infecçao pelo PVH, condiçoes de risco para transmissao sexual de doenças e desenvolvimento de câncer cérvico-uterino.